quinta-feira, 31 de março de 2016

Compartilhado pelo vereador da cidade de Americana - Celso Zoppi

Inmetro propõe a certificação de cadeiras de rodas :.
Com o objetivo de aumentar a segurança dos cadeirantes, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) coloca em consulta pública a proposta de regulamento para a certificação compulsória das cadeiras de rodas manuais, que passarão a ter de atender a requisitos técnicos para sua fabricação, importação e comercialização no País. A sociedade pode participar, enviando relatos de acidentes e sugestões para o Inmetro, que analisará todas as contribuições antes de publicar a portaria definitiva para adequação do setor, ainda no primeiro semestre de 2016.

“Em 2013, o Programa de Análise de Produtos avaliou oito marcas de cadeiras de rodas, com capacidade entre 75 e 100 quilos, e todas demonstraram algum tipo de problema. A proposta de certificação compulsória tem como objetivo principal melhorar o desempenho do produto para cadeirantes no País, principalmente no aspecto da segurança, e faz parte de um conjunto de medidas para melhorar a acessibilidade para as pessoas com mobilidade reduzida. A regulamentação atende a um pedido da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República”, diz Alfredo Lobo, diretor de Avaliação da Conformidade.

Segundo Lobo, entre os requisitos serão avaliadas a estabilidade, o sistema de freio, o alinhamento das rodas, as dimensões e a ergonomia da cadeira, que engloba o encosto, o assento e o apoio para os pés. Os produtos serão submetidos a ensaios de impacto e fadiga e só os que forem aprovados, de acordo com os requisitos técnicos, ganharão o selo de identificação da conformidade do Inmetro. Estão fora desta certificação compulsória as cadeiras de rodas esportivas, praia, neve, motorizadas, stand-up e higiênicas.

O Inmetro quer estimular a participação crescente da sociedade neste tipo de consulta: “Informações enviadas pelo consumidor são muito importantes para aperfeiçoar os regulamentos e tornar os produtos mais adequados às necessidades dos usuários”, destaca Lobo.

Para participar, basta entrar no site do Inmetro ou enviar sugestões até esta semana para o e-maildipac.consultapublica@inmetro.gov.br ou pelos Correios para Rua Estrela 67, 3º andar, Rio Comprido, RJ - A/C da Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac. Já relatos acidentes de consumo devem ser registrados no Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac).

Mais informações para a imprensa:
(21) 3723-8088 e (21) 3723-8117
rafael.cavalcanti@inpresspni.com.br e suzana.ribeiro@inpresspni.com.br

quarta-feira, 30 de março de 2016

Cultura acessível a pessoas com deficiência

by Ricardo Shimosakai
Segundo Patrícia Dorneles, a proposta é sensibilizar para a implementação de uma cultura de projetos e políticas culturais incluindo as pessoas com deficiênciaSegundo Patrícia Dorneles, a proposta é sensibilizar para a implementação de uma cultura de projetos e políticas culturais incluindo as pessoas com deficiência
Quebrar barreiras físicas e de preconceitos e propiciar o usufruto do direito à cultura e a inclusão de pessoas com deficiência. Para a professora Renata Silencio, esse foi o legado que o curso de Especialização em Acessibilidade Cultural da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) deixou para ela e seus colegas de turma.
Formada pela primeira turma do curso, realizado em 2013 em parceria com o Ministério da Cultura (MinC), Renata – que é professora do Bacharelado em Produção Cultural do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) – conta que, assim como ela, outros colegas conseguiram aplicar o conhecimento adquirido no curso em seu trabalho na área cultural e disseminar o conceito de inclusão em diferentes locais.
"Eu sabia que tinha possibilidades para a acessibilidade na cultura, mas não sabia o tamanho disso. O curso me aproximou do tema e eu consegui introduzir no bacharelado (da IFRJ, onde trabalha) a disciplina optativa de acessibilidade cultural, no campus Nilópolis", conta Renata. "O levantamento que fiz com as duas turmas (de 2015) mostrou que eles começaram a enxergar com outros olhos as relações de autonomia, tanto para o consumidor quanto para o próprio artista, integrando-os de forma autônoma. Eles saíram mais questionadores em relação à estrutura da cidade, pois não temos uma arquitetura universal", completa.
Na avaliação de Renata, a disciplina proporcionou novas formas de pensar projetos culturais inclusivos e de quebrar barreiras atitudinais. "Quebramos as barreiras que estão dentro do estranhamento, do não saber como lidar, do preconceito. Quando isso se quebra, é preciso apenas agir de uma determinada forma que, com adaptações, a pessoa consegue executar as tarefas, usufruir ou ter o máximo de aproximação com a obra de arte como uma pessoa que não tem deficiência. Assim, a gente consegue o mais importante: incluir", argumentou.
A busca pela inclusão é luta de quase três décadas da bailarina Beth Caetano, que trabalha nesse mesmo período no Centro de Vida Independente (CVI) do Rio de Janeiro. Um acidente de carro em 1991 a levou a usar cadeira de rodas.
Da mesma turma de Renata, Beth conta que seus colegas puderam aprender muito com a experiência dela por realmente precisar utilizar produtos e serviços adaptados. "Foi muito bacana poder trocar informações, ouvir as pessoas. A maioria gostou muito, ficou bem mexida, mobilizada e cada um em sua área começou a aplicar. A gente continua fazendo parte das redes. Tem um grupo de pessoas que se articulam para fazer encontros nacionais", conta.
A bailarina destaca que, na prática, para quem usa cadeira de rodas, a questão da acessibilidade tem de ser pensada não apenas para cumprir normas, mas para permitir a liberdade. "Num equipamento cultural, a minha maior barreira arquitetônica é a mobilidade. Quem tem tetraplegia, como eu, a mobilidade é atingida. Você tem que entrar no edifício com rampa ou elevador, tem que ter acesso a um banheiro acessível. Não adianta colocar espaço na frente do cinema, porque dói o pescoço de ficar na frente da tela ou em um lugar muito separado. Se você sai, você quer sociabilizar, ficar segregado numa área restrita onde não está sociabilizando não é legal", afirma.
Beth Conta, ainda, que o acesso aos camarins e aos palcos de teatro também são, em geral, complicados, porque não foram construídos com a ideia de receberam artistas cadeirantes. "Teatro, quando é de arena, o palco no mesmo nível do chão, é ótimo, mas a maioria possui uma rampa muito íngreme, feita para transformar a escada. Para respeitar a regra, você não pode esquecer o bom senso". Hoje em dia, ela conta, já há táxi especial e transporte público (ainda pouco) para atender pessoas com as mesmas necessidades que ela tem. No entanto, a postura e a atitude ainda precisam ser mais bem trabalhadas. "Melhora se o público compreender que o sujeito é um artista, que ensaia e tem todo o trabalho, como qualquer outro, e tem a preocupação com a qualidade do que ele vai oferecer ao público. Não é (necessariamente) uma atitude associada à superação, à terapia", avalia.
Para quem tem deficiência auditiva ou visual, se faz necessário, nesses equipamentos culturais, guias em áudio, maquetes e objetos táteis que permitam que o visitante possa sentir o que está sendo apresentado, seja uma peça de teatro ou uma exposição de arte. Os museus, segundo Beth Caetano, já adotaram muitas dessas ações.
Financiado pelo MinC, o curso de Especialização em Acessibilidade Cultural teve duas edições: uma em 2013 e outra em 2015, ainda em fase de conclusão. O público-alvo eram gestores públicos, organizações da sociedade civil e professores. "A proposta era sensibilizar esses alunos para a implementação de uma cultura de projetos e políticas culturais incluindo as pessoas com deficiência", resume coordenadora do curso, Patricia Dorneles.
Acessibilidade em Pontos de Cultura
Patricia também está envolvida com outra iniciativa da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC) do MinC com objetivo de mapear, por todo o País, a acessibilidade disponível nos Pontos de Cultura (entidades sem fins lucrativos, grupos ou coletivos que desenvolvam e articulem atividades culturais em suas comunidades).
"A partir dessas informações, teremos um panorama do que é preciso fazer em termos de políticas públicas. Aqui em nossa instituição, temos rampa de acesso, banheiro adaptado, mas o que mais fortaleceu a questão da acessibilidade foi o trabalho de formação de educadores", afirma Dilma Negreiros, gestora do Ponto de Cultura CIEMH2, que também se formou na primeira turma do curso de acessibilidade e, atualmente, faz mestrado em uma universidade de Portugal sobre o tema.
Políticas do MinC
A atenção à dimensão cidadã da cultura como direito básico é um dos eixos que norteiam a construção de políticas do MinC, além dos aspectos simbólico e econômico. A afirmação desses direitos na promoção da acessibilidade cultural vem conduzindo uma série de ações, planos e programas envolvendo os diferentes setores do Ministério, os quais permitiram mais acesso a acervos, exposições, livros, filmes e espetáculos, além de dar autonomia aos indivíduos em respeito à sua diversidade e complexidade. Conheça abaixo algumas delas:
Nos últimos 10 anos, os projetos aprovados pelo MinC para captar recursos por meio da Lei Rouanet tiveram de cumprir com algum tipo de requisito que contemplasse a acessibilidade como a garantia de espaço reservado para pessoas com deficiência para assistirem a espetáculos e uso de Libras (Língua Brasileira de Sinais), por exemplo.
No campo audiovisual, a Agência Nacional do Cinema (Ancine), entidade vinculada ao MinC, possui, desde dezembro de 2014, norma que estabelece que todos os projetos de produção audiovisual financiados com recursos públicos federais geridos pela agência deverão contemplar nos seus orçamentos serviços de legendagem descritiva, audiodescrição e Libras. Além disso, cada um deles deverá encaminhar uma cópia com formato acessível para a Cinemateca Brasileira, que vem paulatinamente aumentando seu acervo inclusivo.
Da mesma forma, a Secretaria do Audiovisual (SAv) do MinC assumiu, desde o ano passado, o compromisso de inserir em seus editais a obrigatoriedade de inclusão de ferramentas de acessibilidade. Os atuais três editais em aberto da secretaria para produções de baixo orçamento incluem tais regras.
Ainda no primeiro semestre deste ano, a SAv deverá lançar o Guia de Produção Audiovisual, documento que servirá de referência para realizadores do audiovisual no Brasil, ao abordar temas como o uso de audiodescrição, legenda para surdos e Libras.
A busca pela inclusão é luta de quase três décadas da bailarina Beth Caetano A busca pela inclusão é luta de quase três décadas da bailarina Beth Caetano
Mais livros e bibliotecas mais preparadas 
Em novembro do ano passado, depois de forte atuação da Diretoria de Direitos Intelectuais do MinC no Congresso Nacional, parlamentares aprovaram a adesão do Brasil ao Tratado de Marraqueche. As nações participantes se comprometem a criar dispositivos legais para que obras, tais como livros e outros materiais, possam ser reproduzidas e distribuídas em formatos acessíveis, como Braille, Daisy ou mesmo em audiolivro, sem a necessidade de autorização do titular de direitos autorais.
Promulgado pela presidenta Dilma Rousseff, que encaminhou a carta de ratificação à Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), o tratado tem como objetivo facilitar o acesso de pessoas com deficiência visual a obras literárias.
No Brasil, com a entrada em vigor do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146, de 2015), já se prevê a reprodução de obras em formato acessível para pessoas com deficiência. A legislação também estipula que deverá ser garantido o acesso, em formato acessível, a bens culturais, programas de televisão, cinema, teatro e outras atividades culturais e desportivas, monumentos e locais de importância cultural e espaços que ofereçam serviços ou eventos culturais e esportivos.
Além disso, a lei fixa que "é vedada a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência, sob qualquer argumento, inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de propriedade intelectual".
Ainda na área de livro e leitura, o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) da Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) do ministério atua para colocar em prática o conceito de "bibliotecas para todos": inclusiva para pessoas com deficiência física, intelectual e de todas as idades, por meio do projeto Acessibilidade em Bibliotecas Públicas. Em andamento há cerca de dois anos, o projeto tem como objetivo ampliar e qualificar a acessibilidade em 10 bibliotecas públicas nas cinco regiões brasileiras. A meta da diretoria é formar ao menos uma biblioteca-modelo em cada um dos 26 estados e no Distrito Federal.
Outro exemplo de atuação na área ocorre na Fundação Biblioteca Nacional, entidade vinculada ao MinC. Desde 2008, eles contam com o projeto Biblioteca Acessível, que auxilia portadores de deficiência visual e idosos na realização de pesquisas nos acervos físico e digital da Biblioteca Nacional (BN), de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.
A BN formou seus técnicos para prestar o serviço de atendimento especializado e capacitação para auxílio aos usuários em equipamento como ampliadores de textos eletrônicos, leitores de livros autônomos, linhas Braille, folheadores automáticos de livros, teclados e mouses especiais, impressoras Braille e programas para leitura de textos com reconhecimento de voz.
Patrimônio e museus 
Na área de patrimônio, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entidade vinculada ao MinC, disponibilizou em seu site para download gratuito o documento Mobilidade e Acessibilidade Urbana em Centros Históricos. O caderno técnico estabelece um conjunto de ações para áreas consagradas como patrimônio cultural organizarem seus espaços para possibilitar que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida possam fazer uso deles, sem a descaracterização desses locais que preservam a história e a arquitetura de determinada época.
O Museu Histórico Nacional, administrado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), entidade vinculada ao MinC, foi o primeiro do Brasil a oferecer guia multimídia com linguagem em Libras para deficientes auditivos.  Além de promoverem obras para permitir a locomoção e acesso para cadeirantes e idosos, eles realizam o programa Museu para Todos, que leva exposições itinerantes para um público que não pode vir ao museu, como presidiários.
Até 30 de outubro de 2016, o museu abriga a exposição Diálogo no Escuro, uma mostra multissensorial que desafia o público a conhecer o mundo sem enxergar.  Depois de passar por 39 países, a exposição chegou ao Rio de Janeiro propondo a experimentação de aromas, sons, ventos, temperaturas e texturas pensadas exclusivamente para que a cidade pudesse ser sentida de outra maneira.
Conceito 
Quando falamos em pessoas com algum tipo de deficiência, nos referimos a quase um quarto da população brasileira. Segundo o Censo Demográfico de 2010, são mais de 45 milhões de pessoas que possuem dificuldades em enxergar, ouvir, locomover-se ou que apresentem deficiência mental ou intelectual.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo convivem com alguma forma de deficiência, o que corresponde a cerca de 15% da população mundial, com base em estimativas de 2010. A perspectiva da organização é o aumento desse número, em especial com as dificuldades que podem advir do envelhecimento da população mundial.
No entanto, o que é comum nas reivindicações das pessoas é que elas possam se sentir integradas à sociedade e possam ler livros, assistir filmes e peças e conhecer equipamentos culturais com igualdade de oportunidades com quem não têm deficiências.
"A pessoa não precisa se sentir destacada no grupo. Não é destacar. É somar. Unir. Trazer para perto. Nada melhor do que a pessoa com deficiência para poder argumentar. Leve uma pessoa cega, surda, pergunte se o que você fez está funcionando. Tem quem prefira audiodescrição, a peça tátil. Há essas particularidades, o importante é oferecer o máximo de técnicas possível para abranger mais gente da melhor maneira possível", defende Renata Silencio.
Fonte: Jornal Brasil

Parques de Sintra recebe prêmio de boas práticas na categoria “Espaços, produtos e serviços em uso”

by Ricardo Shimosakai
O modelo tridimensional do Palácio de Monserrate, que permite aos visitantes cegos tocar e conhecer melhor a volumetria do edifícioO modelo tridimensional do Palácio de Monserrate, que permite aos visitantes cegos tocar e conhecer melhor a volumetria do edifício
A Parques de Sintra recebeu o prémio de boas práticas na categoria “Espaços, produtos e serviços em uso”, atribuído pela Fundação “Design For All” ao projeto “Parques de Sintra Acolhem Melhor”.
A "Design For All" é uma fundação sem fins lucrativos que tem como objetivo a pesquisa, desenvolvimento e promoção de estudos e práticas de excelência relativas ao design inclusivo. O design inclusivo é a intervenção em ambientes, produtos e serviços com o objetivo da participação de todos, independentemente da sua idade, sexo, capacidades ou cultura.
O projeto “Parques de Sintra Acolhem Melhor” pretende melhorar as condições de acessibilidade às propriedades sob gestão da empresa e constituí-los como exemplo de boas práticas do turismo acessível e da igualdade na oportunidade de acesso ao património natural e construído. Conta com soluções ao nível da acessibilidade física, informação e serviços inclusivos.
Na categoria “Espaços, produtos e serviços em uso” concorriam mais 22 candidatos de vários países, para além da Parques de Sintra, sendo que a outra categoria existente, “Projetos, propostas, iniciativas, metodologias e estudos”, contava com 13 candidatos.
Em 2015 a Fundação “Design For All” tinha reconhecido a Parques de Sintra como um exemplo de boas práticas, o que a tornou como candidata ao prémio que recebeu ontem na cerimónia dos “Design for All Foundation Awards 2016”, em Paris.
Sobre a Parques de Sintra - Monte da Lua
A Parques de Sintra - Monte da Lua, S.A. (PSML) é uma empresa de capitais exclusivamente públicos, criada em 2000, no seguimento da classificação pela UNESCO da Paisagem Cultural de Sintra como Património da Humanidade. Não recorre ao Orçamento do Estado, pelo que a recuperação e manutenção do património que gere são asseguradas pelas receitas de bilheteiras, lojas, cafetarias e aluguer de espaços para eventos.
Em 2015, as áreas sob gestão da PSML (Parque e Palácio Nacional da Pena, Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, Chalet da Condessa d’Edla, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins de Monserrate, Convento dos Capuchos e Escola Portuguesa de Arte Equestre) receberam aproximadamente 2.234.000 visitas, cerca de 87% das quais por parte de estrangeiros. Recebeu, em 2013, 2014 e 2015, o World Travel Award para Melhor Empresa em Conservação.
São acionistas da PSML a Direção Geral do Tesouro e Finanças (que representa o Estado), o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, o Turismo de Portugal e a Câmara Municipal de Sintra.
Fonte: Parques de Sintra
Dia a Dia Low Carb

SEMANA DE ATENÇÃO À SAÚDE E ALIMENTAÇÃO INFANTIL

Hoje começou a Semana de Atenção à Saúde e Alimentação Infantil e nós não poderíamos deixar de apoiar esse evento tão importante. Independente de rótulos (paleo? lowcarb? primal?), comida de verdade é sempre o melhor !
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Seminário digital gratuito levanta discussão sobre saúde e alimentação das crianças
Obesidade infantil, alimentos ultraprocessados, comportamento, transtornos e novos hábitos alimentares. De 29 de março a 4 de abril, mais de 20 especialistas estarão reunidos para discutir esses e outros temas ligados à saúde da criança na Semana de Atenção à Saúde e Alimentação Infantil. Serão sete dias de palestras gratuitas em ambiente totalmente virtual de profissionais de áreas diversas, como nutricionistas, pediatras, fonoaudiólogos e psicólogos.
O tema do evento será “Comida de Criança é Comida de Verdade!”, baseado em torno da recente publicação de uma nova edição do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, que tem como objetivo orientar o povo brasileiro sobre práticas alimentares saudáveis. Esse novo guia muda radicalmente a forma de tratar a alimentação: não se fala mais em pirâmide alimentar, nem em contar calorias – conceitos já descartados pela ciência.  O Guia aborda os alimentos que devem ser priorizados e quais devem ser evitados, traçando um paralelo entre a má alimentação e as epidemias de obesidade, diabetes e crescimento das doenças crônicas. O Guia fala principalmente sobre a importância da “comida de verdade”, em detrimento sobre os alimentos ultraprocessados, que têm, atualmente, uma grande oferta nos supermercados.
O ciclo de palestras tem como objetivo oferecer não apenas esclarecimentos sobre esta nova forma de pensar a alimentação das crianças, como também as ferramentas necessárias para ajudar as mães e pais a passar essas informações para as crianças de uma forma fácil e agradável.
O evento é 100% online. Todas as palestras serão transmitidas ao vivo, em ambiente virtual, podendo ser visualizadas por meio de qualquer plataforma conectada à Internet de alta velocidade – computador de mesa, notebook, tablet ou celular.
Semana de Atenção à Saúde e Alimentação InfantilTema: “Comida de Criança é Comida de Verdade!”Data: De 29 de março a 4 de abril de 2016Horários, programação completa e inscrições gratuitas: www.maesefilhosemacao.com.br


sábado, 26 de março de 2016

ENFRENTEI O MÊDO, SEGUI O CORAÇÂO, ENCONTREI PAZ
   Sou Marlene, com 73 anos, advogada atuante, aposentada. Venho de grande família, de raiz japonesa. Trabalho desde 11 anos, morávamos em Santos.
   Gostei de Gerson, um professor e casei. Tínhamos uma filha de cerca de 5 anos, nós estávamos na casa dos 30, e diagnosticamos um câncer de laringe em meu marido.
   Iniciamos seu tratamento. Amiga de trabalho solicitou que nossa casa abrigasse durante alguns dias menino de cerca de um ano e pouco, que não havia conseguido convivência satisfatória em quatro lares anteriores. Isto há 40 anos atrás, era a única dinâmica possível para o trâmite de uma adoção.
   A criança me foi entregue, percebi seus olhos meio claros, o cabelo loirinho. Usava um macacão vermelho, minha cor predileta.
   Em casa, marido e filha aguardavam no portão. Ele abriu os braços e o nenê se jogou no aconchego. A filha, Moira, encantada falava – “meu irmãozinho! ”.
   Foram amigos inseparáveis durante seis meses, até meu marido falecer.
   Adotamos a criança e demos o mesmo nome de seu pai. Ele mostra saudades até hoje.
   Aos 38, promovida, me foi designada a instauração do primeiro Ofício Criminal , Corregedoria Geral e Polícia Judiciária de Americana.
    Com 18 anos meu moço foi se aventurar no Japão. Com 20 anos apresentou seu primeiro surto de esquizofrenia. Voltou ao Brasil.
   Eu não sabia se acudia a doença ou seus distúrbios paralelos de adição à drogas e álcool.
   Fiz muita terapia para enfrentar o medo de conviver com doença incurável. Filha, seu marido e netos são importante apoio.
   Sou preletora de Seicho-no-ie e esta filosofia de vida também é parte importante de minha existência.

Caso real, Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail: bfritzsons@gmail.com

sexta-feira, 25 de março de 2016

Formação em acessibilidade prepara jovens para o mercado de trabalho
URL: 
·         16/03/2016 07h20
·         Brasília
Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

Tradução em Libras de encenação com temática inclusiva, durante o lançamento de mais uma turma do projeto Agentes de Promoção da Acessibilidade, na biblioteca da Rocinha Fernando Frazão/Agência Brasil
Uma capacitação com noções de Língua Brasileira de Sinais (Libras), audiodescrição e legislação inclusiva já formou 220 jovens de comunidades pacificadas do Rio de Janeiro para atuar com comunicação acessível. Nessa terça-feira (15), foi lançada a quinta turma do projeto Agentes de Promoção da Acessibilidade, da organização não governamental ( ONG) Escola de Gente, na Biblioteca Parque da Rocinha, comunidade na zona sul do Rio. O projeto começou em 2010 e já capacitou jovens de Jacarepaguá, Sulacap, Vila Aliança, Rocinha, Cidade de Deus, Complexo do Alemão, Vila Kennedy, Grajaú, Pilares, Glória, Santa Tersa, Quintino, Cascadura e Andaraí.
Em cerimônia que contou com observadores do Comitê Olímpico Rio2016 e da empresa que vai contratar mais de 600 pessoas para trabalhar durante os jogos, os 32 jovens que formarão a nova turma do projeto assistiram a esquetes teatrais sobre inclusão, e jovens já formados fizeram a entrega simbólica dos currículos para o cadastro.
Segundo a fundadora da ONG, Claudia Werneck, os recrutadores procuraram o projeto e será feita uma parceria para encaminhar o currículo dos jovens que passaram pela formação. “A escola vai reunir todos esses currículos e vai entregar para eles. A formação que o projeto dá é muito ampla, para pessoa com deficiência ou não. Eu acho que a formação agrega muito valor ao currículo dessa juventude, uma coisa que talvez só daqui a muitos anos as pessoas acreditem. Mas não há como você continuar no mundo sem uma prática e um conhecimento inclusivo”.
Para Claudia, a comunicação acessível é essencial à participação democrática. “A discriminação é uma prática aprendida muito cedo. Você discrimina quando faz um vídeo sem intérprete de Libras, por exemplo. A gente está ensinando a não discriminar, por meio de uma comunicação acessível, pelo direito de ser comunicado e se comunicar”.
Claudia ressalta que o projeto tem dado muito certo pelo fato de ser uma capacitação ainda rara no país e que está sendo oferecida primeiro a quem não tem oportunidade. “A Escola de Gente considera que essa formação é nobre e imprescindível para qualquer profissional, só que desta fez ela está sendo oferecida primeiramente ao jovem em desvantagem. Então, estamos invertendo a lógica social de oferecer o melhor, que está de acordo com os tratados de direitos humanos, com a Constituição, para os jovens das comunidades”.
Moradora do Jacarezinho, na zona norte do Rio, Mayara da Silva Gonçalves, de 25 anos, participou em 2010, depois de decidir a aprender Libras para ajudar no trabalho que tinha em um hospital. Ela diz que o projeto mudou o rumo que pretendia seguir e abriu novas possibilidades profissionais. Se antes ela pensava em fazer jornalismo, agora pretende cursar psicologia. “O projeto me apontou um caminho profissional de descobrir o que eu queria. Eu faço parte de um projeto chamado Marias, como posso ajudar meu especial, sou assistente do projeto. O objetivo geral é contribuir para que as famílias que têm pessoas com deficiência possam ter consciência sobre os direitos já constituídos”.
Morador de Maria da Graça, também na zona norte, Felipe Mendes Rangel, 25 anos, é deficiente auditivo e fez o curso em 2010 para aprender mais sobre Libras. Atualmente, procura um emprego e é ativista dos direitos da pessoa com deficiência.
“Depois que terminei o curso, comecei a buscar apoio para incentivar a propaganda do teatro acessível, consegui tirar foto com vários atores. Também tenho uma página no Facebook chamada Pessoa com Deficiência-PCD, em que compartilho as notícias sobre o tema, o que a Escola de Gente coloca”.
Edição: Graça Adjuto


Sucesso e glamour não garantem o futuro

Escrito por  Renato Bernhoeft(*)
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sucesso-e-glamour-nao-garantem-o-futurosucesso-e-glamour-nao-garantem-o-futuro-fotodestaqueÉ evidente a dificuldade de heróis, estrelas, “gurus”, esportistas e tantos outros notáveis do nosso passado, em lidar com o ostracismo e o despreparo para encarar o envelhecimento de uma forma positiva. Até porque, para muitos, o sucesso esteve muito baseado, quase que exclusivamente, na  beleza física. Em uma entrevista, Alain Delon confessa “que teve uma grande vida, e que aquilo não poderia durar para sempre. Muita gente que amo já morreu. E até tentar rever os velhos filmes virou uma experiência dolorosa.”
Para todos nós, 70+, é no mínimo curioso, ou até mesmo entristecedor, verificar a dificuldade que astros, estrelas e pessoas ilustres da nossa geração, vem apresentando na forma como lidam com o seu envelhecimento. 
Como exemplo, cito o caso, veiculado pela mídia, de um dos maiores galãs do cinema, no século XX, Alain Delon. Contemporanêo de Brigitte Bardot, Romy Schneider, Cláudia Cardinale, Jeane Moureau, Jean Gabin, Lino Ventura e Jean Paul Belmondo, entre tantos outros, ele acaba de completar 80 anos e revela-se pessimista e entristecido em relação ao seu futuro. 
Em recente entrevista à publicação Paris Match, revelou que perdeu o interesse pelo mundo e que esperava passar o resto da vida cercado pelos netos e por seus animais, para não morrer sozinho.
Reconheceu que costumava ser uma pessoa apaixonada, mas que é exatamente esta paixão que lhe falta nos dias atuais.
Estrela de filmes consagrados como “Rocco e seus irmãos”, “O sol por testemunha”, “O Leopardo” e “O samurai”, entre tantos outros, se considera hoje um homem amargurado.
Diz ele em um momento da entrevista “que teve uma grande vida, e que aquilo não poderia durar para sempre. Muita gente que amo já morreu. E até tentar rever os velhos filmes virou uma experiência dolorosa.”
É evidente que não precisamos sair do Brasil para constatar esta dificuldade de heróis, estrelas, “gurus”, esportistas e tantos outros notáveis do nosso passado, em lidar com o ostracismo e o despreparo para encarar o envelhecimento de uma forma positiva. Até porque, para muitos, o sucesso esteve muito baseado, quase que exclusivamente, na  beleza física.
Mas também não devemos esquecer que temos figuras do mundo artístico, dos esportes e universo político, que tem se mantido dignos e interessantes. Ou seja, preservam sua autoestima e obtém o devido reconhecimento, ainda em vida.
Estas histórias, e as reflexões que nos provocam, ganham ainda mais importância numa etapa em que a longevidade ganha repercussão mundial.
Educados num sistema – tanto familiar como formal -  que considera em seu processo uma visão para o curto, e no máximo para o médio prazos, é necessária uma urgente revisão de todo este processo.
sucesso-e-glamour-nao-garantem-o-futuro-foto1O preparo para a vida exige um olhar mais distante. É da maior importância que sejamos estimulados a nos apropriarmos da nossa história e destino, e digo isto, nas diferentes etapas da vida, incluindo a meia-idade. O mesmo deve contemplar um projeto de vida que leve em conta a qualidade, e uma permanente busca de sentidos para a mesma.
Embora boa parte desta responsabilidade seja dos próprios indivíduos, se torna prioritário também que os vários sistemas que compõe a estrutura da nossa sociedade – corporações, instituições de ensino, políticas públicas, meios de comunicação, etc. – revejam seu papel e compromissos.
Aos indivíduos fica registrada uma provocação final: Desenvolva a arte de se reinventar, permanentemente, ao longo de toda sua vida.
E isto não pode ser delegado. É sua responsabilidade.  
(*)Renato Bernhoeft é presidente da Höft Consultoria. Parceiro da Angatu IDH em Programas de Pós Carreira. Autor de várias publicações nas temáticas: trabalhar e desfrutar: equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Colaborador do Portal do Envelhecimento. Email: contato@angatuidh.com.br
24/03/2016 09h57 - Atualizado em 24/03/2016 09h57

São Paulo tem curso gratuito para cuidadores de idosos na cidade

Aulas e palestras ocorrerão na Câmara Municipal de São Paulo.
Curso começa em 7 de abril; veja no G1 como se inscrever.

A cidade de São Paulo abriu inscrições para os interessados em participar de um curso gratuito voltado a cuidadores de idosos ou pessoas que queiram ter conhecimento sobre a velhice. As aulas e palestras serão ministradas na Câmara Municipal da cidade.
O curso começará no dia 7 de abril e as inscrições podem ser feitas pelo sitehttp://www.apoiosaudebemestar.com.br/ .

Com dólar em alta, turismo para idosos é forma de reerguer a fronteira

by Ricardo Shimosakai
Umas das atrações do Festival é a visita aos pontos turísticos da fronteira.Umas das atrações do Festival é a visita aos pontos turísticos da fronteira.
Com o dólar perto de R$ 4, a fronteira acabou perdendo seus turistas que iam exclusivamente para fazer compras. Como uma forma de minimizar o prejuízo, a ACEPP (Associação Comercial e Empresarial) e a Prefeitura de Ponta Porã, distante 323 quilômetros de Campo Grande, decidiram organizar o primeiro festival da melhor idade, uma forma de impulsionar o turismo local e alavancar a economia.
O secretário municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Meio Ambiente, Eduardo Gaúna, explica que a ideia de investir nesse tipo de público surgiu após a alta consecutiva alta do dólar e a queda de turistas. "Nós sabemos que o dólar não vai baixar tão cedo, e mesmo que tenha uma queda não será nada significativo".
O jeito foi focar em um público que está disposto a viajar em qualquer época do ano. "Os idosos, na sua maioria são formados por aposentados que gostam de viajar, por isso tivemos essa ideia de fazer algo voltado exclusivamente para eles", conta.
Serão dois dias de evento, sendo um realizado em Ponta Porã e outro no Paraguai. O Festival é gratuito, mas os participantes devem gerar renda através dos cassinos e pelas estadias nos hotéis parceiros do evento que vão oferecer até 30% de descontos para os participantes do festival. "As grandes lojas da fronteira também vão aderir a esse festival e farão tabloides específicos para os dias do evento com vários produtos em descontos" comenta Gaúna.
Além de aproveitar os cassinos, o secretário afirma que haverá passeios para que os turistas possam conhecer também os pontos turísticos tanto de Ponta Porã quanto do Paraguai. "As pessoas precisam saber que a fronteira não é apenas um lugar de compras, mas nós temos vários pontos históricos que as pessoas precisam conhecer".
Um dos pontos turísticos que estará no passeio é a visita a Chacurru Ecoturismo, a propriedade fica a 15 quilômetros de Pedro Juan Caballero. No local é possível fazer o turismo cultural e rural e possui, cachoeira e vários pontos históricos . "O objetivo é levar as pessoas a conhecerem as belezas que a fronteira tem".
Programação - O primeiro Festival da Melhor Idade da Fronteira, começa no dia 1º de abril com show de Marcelo Loureiro, em Ponta Porã. No segundo dia haverá um festival de harpas em Pedro Juan. Nos passeios o público poderá conhecer cachoeiras, museus e cassinos. O evento é totalmente gratuito.
Gauna orienta que as pessoas interessadas em participar do evento entrem em contato com a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Meio Ambiente pelo telefone (67) 3437-9033 ou com a Associação Comercial e Empresarial (67) 3431-4169.
Fonte: campograndenews
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